Espiral 9 - Jornada da Tecelã

Nem sempre as revelações importantes da nossa vida vêm nos melhores momentos.

Quando foi revelado para mim que eu era médium, minha vida estava no meio de um caos: separação, filho pequeno, defesa do mestrado, emprego novo… uma reviravolta e tanto.

Eu queria ter visto a minha própria cara nessa hora. Acho que fiquei em tons pastel. É lógico que eu não fazia ideia do que fazer com aquela informação. Mas, na medida do possível, fui estudando, buscando entender o que estava acontecendo comigo.

E, com isso, o véu foi se abrindo cada vez mais… até que eu consegui assumir e começar a desenvolver esse dom.

A mediunidade traz muita clareza em diversas áreas da vida. Mas se você não souber administrá-la bem, pode acabar vivendo como um zumbi: com a energia sendo sugada o tempo todo, sofrendo ataques espirituais que geram brigas em casa, cansaço extremo, bloqueios…

Foi exatamente o que aconteceu comigo durante muitos e muitos anos.

E aqui entra o porquê de eu acreditar que as ferramentas de autoconhecimento deveriam ser ensinadas nas escolas.

Se isso fosse parte da educação desde cedo, teríamos uma sociedade menos no piloto automático. Pessoas mais conscientes do que está acontecendo nas suas próprias vidas e com mais ferramentas para lidar com seus dons, suas emoções e suas escolhas.

“A Espiral 9 me ensinou que os dons chegam quando a alma está pronta, não quando a vida está calma. E quando o véu cai, a consciência nasce.”