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Espiral 6 - Jornada da Tecelã

Atualizado: 31 de ago.


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Tive muitas experiências que foram dolorosas emocionalmente. Mas hoje, perdoo quem me feriu,  e perdoo a mim mesma por ter permitido ser ferida.

Agora está tudo em paz. Mas, naquela época, essas experiências me tornaram uma pessoa extremamente fechada, com medo do mundo, querendo se esconder a cada dia para evitar mais dor e sofrimento.

Aos 15 anos, bebi álcool pela primeira vez. Começaria ali uma jornada na contramão. E não falo apenas do álcool, mas de uma série de escolhas desconectadas da minha essência.

A direção certa só viria aos 30.

A carência emocional e a criança ferida que buscava desesperadamente por validação me levaram a um relacionamento tóxico aos 16 anos. Minha mente sabotadora me enganava, me dizia que aquele era o caminho certo. E eu acreditava.

Esse relacionamento durou 13 anos. No fim, eu estava completamente despersonalizada. Foram mais cinco anos até conseguir me reconstruir, me lembrar de quem eu era, resgatar a minha essência.

Não é relevante contar a história desse relacionamento aqui. Mas é importante dizer que foi a libertação desse laço que me impulsionou para o despertar espiritual.

A dor, o sufocamento, a sensação de estar presa... ativaram algo dentro de mim que estava adormecido há séculos.


“A Espiral 6 foi a queda. Mas foi caindo que eu ouvi o sussurro da alma pedindo por retorno. Foi no escuro que a centelha reacendeu.”

 
 
 

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