Espiral 5 - Jornada da Tecelã

A primeira canalização aconteceu aos 14 anos. Eu já havia conquistado a cura quântica da depressão quando escrevi a Teoria da Esfericidade. Essa teoria descrevia a jornada das almas e o caminho da evolução.

Veja bem: estamos falando de uma criança de 14 anos. Uma época sem celular, sem internet, sem redes sociais. A informação que existia era a do seu círculo familiar e escolar. E eu fui criada no catolicismo, que não aceita a ideia de reencarnação.

Como poderia, nessa idade e nesse contexto, escrever algo que falava de alma, reencarnação e evolução espiritual com tanta clareza?

Entretanto, na minha fase ateia (explicarei em outra espiral), joguei fora todos os meus escritos. Quando tentei resgatá-la da memória, já havia se passado muito tempo.

O importante é que hoje eu tenho plena consciência: aquilo foi uma canalização, mesmo que durante o processo e pelos próximos 20 anos eu não soubesse disso.

O mais louco de tudo isso é que eu sempre tive experiências espirituais intensas. Só não sabia que eram espirituais.

Eu via, sentia, intuía. Mas não tinha linguagem, nem base, nem amparo para entender.

“A Espiral 5 me mostrou que a alma fala,  mesmo quando a mente não entende. A sabedoria do espírito chega antes da linguagem. E o que parece imaginação, muitas vezes é só a lembrança do que já sabemos.”