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Espiral 4 - Jornada da Tecelã

Atualizado: 31 de ago.


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Acho relevante falar do meu gosto musical, pois ele é o que vai me ajudar a me reencontrar duas décadas mais tarde. Inclusive, é a playlist que estou ouvindo neste momento enquanto escrevo.

Não sei ao certo, talvez tenha sido por volta dos 13 anos. Havia um garoto na minha rua. Naquela época, as crianças ainda brincavam na rua, e já estávamos na idade das paqueras. Esse garoto era roqueiro, e isso fez com que eu e todas as minhas amigas da rua virássemos (nos vestíssemos e nos comportássemos como) roqueiras para chamar a atenção dele.

Funcionou? Não.

Mas pelo menos definiu meu gosto musical. 😄

Comecei ouvindo rock nacional e achava super descolado. Aos 14, comecei a trabalhar, fiz amizades que também curtiam esse estilo e fui conhecendo sons mais pesados. Hoje, o meu estilo preferido é o metal ópera.

Por que isso é relevante?

Porque quando tentei ser aceita por todos, fui me desconectando de mim mesma. E me desconectar da música é como perder meu radar interno.

Tentar gostar do que não está alinhado à minha essência é como cavar minha própria cova emocional. O mesmo vale para meus hábitos alimentares: sou vegetariana em transição para o veganismo. Esses gostos, essas escolhas… são mais fortes do que eu. São a expressão pura da minha essência vibracional.

Eu tentei me encaixar na sociedade de outras formas. Escondi partes de mim, silenciei meu brilho, apaguei meu som. Mas esse era o caminho errado. E cada tentativa de encaixe só me afastava mais do meu eu verdadeiro.


“A Espiral 4 me lembrou que a alma tem trilha sonora. E quando a gente silencia a música da essência, perde-se na frequência do outro.”

 
 
 

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